Um ponto recorrente nesse assunto é sobre mão de obra. O perfil do trabalhador da indústria muda? Em comparação com o século XVI, cada vez temos mais gente na indústria. Temos no Brasil entre 3 e 3,5 milhões de trabalhadores diretamente nas fábricas brasileiras. É um número significativo. Poderia ser mais? Poderia. Mas a questão é de valor agregado. A mão de obra braçal não é de alto valor agregado. O que existe é uma mudança. Onde antes víamos várias pessoas apertando parafusos, veremos engenheiros trabalhando. Com essa nova revolução, como muda a economia local? Um ponto importante que temos que ver é que apesar da desindustrialização de alguns países percebemos que a participação industrial é importante. Na Alemanha é perto de 30% do PIB e há crescimento anual desde a crise em 2009. Por outro lado, a participação da população alocada na indústria diminui. Esse é um sinal importante no processo que vem sendo motivado pela automação e informação. A indústria cresce, a população nesse processo diminui. A tecnologia pode ocupar essas posições. Países com iniciativa em indústria 4.0, como Alemanha, França e EUA, têm seus governos visando aumentar e continuar a produzir tecnologia industrial. Países em desenvolvimento como Brasil, China, Índia, vão começar a consumir essa tecnologia para continuar tendo uma manufatura eficiente.
Revolução industrial 4.0 E a mão de obra muda?
Atualizado: 27 de jun. de 2018
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